quinta-feira, 11 de abril de 2013

Como entender o encontro de hoje entre Mithra e Yemanjá.


DOCE COMO O ENCONTRO ENTRE O SOL E O MAR

Hoje Mithra a trouxe tufos de algodão doce sabor morango e espalhou pelo céu. Yemanjá transformou suas águas em chocolates meio amargo derretidos. Queriam silêncio. A Deusa do Mar já estava cheia, cheia daquelas pessoas a jogar frescobol, futebol, conversar, beijar, beber cerveja, comer queijinho, flertar. Tentou espremê-los em um curto trecho de areia seca. Quando viu ser impossível removê-los, desistiu: precisava concentrar-se em Mithra. Uma Nuvem carregada e pesada obscureceu o Deus Sol por um tempo, mas Mithra conseguiu se desgarrar heroicamente. Os gritos dos que viram aquele encontro entre o Deus Sol e a Deusa do Mar a deixaram atribulada, preferia paz... enfim reconheceu ser impossível conter os risos e interjeições de delicioso espanto ao verem Mithra dividir-se em três partes, sendo cortado por outra ousada Nuvem. Mas a Deusa sabia que, inteiro, ele estava a penetrá-la novamente. Ficou feliz porque, mesmo sendo outono, hoje não choveu.

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